sábado, 20 de outubro de 2012

FALTAM EQUIPAMENTOS DE REMOÇÃO DE AERONAVES QUEBRADAS NO BRASIL.

 Atualizado em 16/10/2012 21h03

Fechamento de Viracopos abre discussão: quem é o responsável?

As mais de 40 horas pra retirar um avião quebrado da única pista do Aeroporto Internacional de Campinas provocaram uma cobrança da sociedade. 

 

As mais de 40 horas pra retirar um avião quebrado da única pista do Aeroporto Internacional de Campinas provocaram uma cobrança da sociedade. De quem é a responsabilidade pelos transtornos?
O tamanho do problema. 130 toneladas paradas na pista. Quase 500 voos cancelados. E 25 mil passageiros sem ter como voar.
“Ficar esperando quase 10 horas para definirem se vamos embarcar ou não”, disse um senhor.
A remoção do cargueiro da Centurion demorou 46 horas. E só foi feita depois que a empresa americana alugou da TAM um equipamento específico pra rebocar o avião. Durante esse período, o Aeroporto de Viracopos, em Campinas, ficou fechado. E a Azul impedida de operar.
O Código Brasileiro de Aeronáutica estabelece que se por algum problema um avião bloquear a pista, é a empresa aérea que tem que fazer a retirada da aeronave. Se a companhia não apresentar recursos técnicos ou se não providenciar a retirada rapidamente o código diz que é a operadora do aeroporto que tem que fazer a remoção. Tanto em Viracopos quanto na maioria dos aeroportos brasileiros, a responsável pela operação é a Infraero.
O problema é que a estatal não tem nenhum equipamento de retirada de aviões de grande porte, o chamado Recovery-Kit, que custa R$ 2 milhões.
O Recovery-Kit é um conjunto de ferramentas que, somadas, chegam a 25 toneladas. Ele é composto por colchões de ar, macacos hidráulicos, compressores e cintas com aço, que podem levantar até 200 toneladas.
Se a situação de Viracopos se repetir, a Infraero terá que recorrer ao único aparelho disponível no país, que está em São Carlos, no interior de São Paulo.
Mas, e lá fora, como é? Os Estados Unidos têm regras parecidas com as brasileiras. A diferença é que lá há mais equipamentos de prontidão. E na Inglaterra, a responsabilidade também é da empresa aérea. Mas a companhia só pode voar se tiver um contrato com alguma empresa que cuide da remoção.
Ocorrências como essa são raras. Mas, para o engenheiro aeronáutico Jorge Leal Medeiros, nada justifica a falta de estrutura nos aeroportos brasileiros.
“Faz falta o planejamento tanto por parte da agencia, quanto por parte da própria Secretaria de Aviação Civil, no sentido de prever situações como essa e minimizar o impacto. Como? Obrigando as operadoras aeroportuárias que, hoje em dia, principalmente a Infraero que elas tenham um equipamento a ser usados entre todos”, afirmou Jorge Leal Medeiros, professor da Poli-USP.
A Infraero declarou, ao Jornal Nacional, que o avião não poderia ser removido imediatamente, em Viracopos, porque, antes, era preciso retirar a carga e erguer o motor. Segundo a Infraero, a operação foi executada de forma segura para garantir a reabertura do aeroporto sem danos à pista.
A Anac reconheceu que, no Brasil, as companhias aéreas não são obrigadas a ter contratos com empresas especializadas na remoção de aviões quebrados. A agência também declarou que o Brasil é o único país da América Latina a ter uma empresa que possui o equipamento para a remoção de aviões grandes.
  OBS:FONTE DESTA NOTÍCIA:G1.COM/JORNALNACIONAL
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OPINIÃO DO DENUNCIADOR DE CORRUPTOS.
TUDO BEM QUE AS EMPRESAS AÉREAS NÃO SÃO OBRIGADAS A COMPRAR O TAL EQUIPAMENTO.
MAS A ANAC DEVERIA CRIAR UMA LICITAÇÃO PRÁ SURGIR AlGUMA EMPRESA DISPOSTA A ASSUMIR AS OFERTAS DESTE EQUIPAMENTO NOS AEROPORTOS DO BRASIL QUE NÃO SÃO CONTROLADOS PELA INFRAERO.
ENQUANTO QUE OS DEMAIS AEROPORTOS CONTROLADOS PELA INFRAERO
DEVERIAM RECEBER ESTE EQUIPAMENTO DA PRÓPRIA INFRAERO.....


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